EEG - GEOFISICA

Resistividade Térmica laboratório

Para realizar as leituras, foi utilizado o seguinte equipamento:

  • Um Resistivímetro ABM AL-48D de produção italiana (Foto 3);
  • Uma sonda MAE CTS-120, equipada com um sensor de temperatura Hukseflux (empresa especializada na construção de sensores térmicos – Foto 4).

   

Fotos 3 e 4 – Resistivímetro ABM AL-48 e Sonda Térmica MAE no laboratório da EEG

A medida de Resistividade Térmica indica a “propensão natural do terreno em dissipar a energia térmica potencialmente gerada por cabos elétricos de AT enterrados a pequena profundidade no subsolo”.

Os dados foram elaborados através de software dedicado.

Os valores de Resistividade Térmica são indicados graficamente e numericamente em m*K/W, onde:

  • m: Metro (unidade de distância);
  • K: Grado Kelvin (unidade de temperatura);
  • W: Watt (unidade de potência).

3.1.3 Aquisição e elaboração dos dados térmicos

As atividades foram desenvolvidas no laboratório da EEG, localizado em Itupeva-SP.

Foto 5 – Panorâmica do laboratório
Foto 6 – Balanças
Foto 7 – Molde
Foto 8 – Soquete
Foto 9 – Esteira
Foto 10 – Pino de aço para pré-furo

 

Para cada amostra (6 por ponto), foi aplicado o procedimento com as seguintes etapas:

  1. Secagem no forno.
  2. Pesagem de uma quantidade apropriada (visando encher o molde CBR).
  3. Mix com a quantidade escolhida de água (para amostra P08: 0%, 2,5%, 5%, 7,5%, 10% e 15%. Para todas as outras amostras: 0%, 1,5%, 3%, 5%, 7,5% e 10%).
  4. Repouso de 12h para permitir a homogeneização da umidade.
  5. Compactação num molde CBR (6” x 17,8cm), colocando uma primeira camada com 1/5 do material e compactando com 12 batidas bem distribuídas de um soquete padrão de 4,536 Kg.
  6. Repetição até encher o molde com 5 camadas, cada uma compactada com 12 batidas.
  7. Pesagem do molde cheio.
  8. Execução do pré-furo.
  9. Inserção da sonda térmica no furo.
  10. Compactação leve ao redor da sonda para garantir o melhor contato.
  11. Estabilização térmica da sonda (10 minutos).
  12. Gravação da curva térmica sem inserção da energia (6-7 minutos ou até o necessário conforme monitoramento – Foto 20).
  13. Gravação da curva térmica com inserção da energia (6-7 minutos – foto 21).
  14. Repetição das etapas 10 a 13 com rotação da sonda de uns 180 graus para controle.

 

Observações:

 

As percentagens de umidade foram distribuídas entre o valor de 0% e o valor mais perto da saturação da amostra (10 e 15%), sendo impossível a compactação num molde de um solo saturado. Além disso, esta é a forma mais correta de amostrar uma curva de Dry-Out.

 

Um registro de calibração da sonda térmica utilizada com uso de Glicerol realizado na sede operacional da EEG em Itupeva (SP) anteriormente às leituras das amostras: esses testes obtiveram o valor de RT de 3.5 m*K/W (0,29 W/m*K de Condutividade Térmica), próximo ao esperado para esse produto químico.

 

3.1.4 Documentação fotográfica dos ensaios de Resistividade Térmicaa

Forno de secagem
Forno de secagem

 

Preparo da amostra
Preparo da amostra
Preparo da amostra
Preparo da amostra

 

Compactação
Pesagem
Sonda na amostra
Medida sem energia
Curva de aquecimento
Resistividade Térmica laboratório