Ter um núcleo único, especializado e dedicado à elaboração dos dados, é outro ponto positivo do nosso sistema.
Na geofísica, elaborar dados não significa interpretá-los, mas significa torná-los compreensíveis e úteis ao interpretador, mesmo em diversas formas entre as suas alternativas.
A interpretação dos dados, porém, ocorre com a sua ajuda, porque você conhece a geologia do local e nós conhecemos o modelo físico que os dados adquiridos nos mostram. Do confronto entre as nossas duas visões da situação nasce a interpretação geológica/geofísica mais correta.
É bom saber que não existe um programa para PC onde se introduzam os dados, aperta-se um botão e obtém-se o resultado. Esse procedimento simplificado, no entanto desejável, não é viável. O tratamento do dado é o ponto crítico. São necessários anos de experiência para reduzir ao mínimo a possibilidade de extrair informações erradas dos dados geofísicos, apesar de utilizar programas de qualidade. Além disso, geralmente as atividades geofísicas são fora do padrão e os dados contém alguns elementos que não se consegue introduzir em um programa pré-estabelecido: os dados requerem um tratamento numérico adequado para que possam ser inseridos em um procedimento padrão.
Sendo nós aqueles que lhe propõe sair tranquilamente em campo sem qualquer tipo de experiência geofisica devemos também reiterar que sem experiência os dados não se elaboram. Mesmo dispondo de uma certa prática, executar apenas ocasionalmente essas atividades aumenta a possibilidade de incorrer em erros.
Todas as medidas que você executa são tratadas por pessoal que realiza essa atividade diariamente e são revisadas por um especialista que detecta possíveis inconsistências. Finalmente os resultads são discutidos com você.